domingo, 14 de agosto de 2011

PARE DE COMER OS ANIMAIS!

A carne ou o peixe não são produtos banais: são pedaços de um ser que foi sensível, sofreu, sentiu dores, alegrias. Pedaços de um animal que foi morto por uma questão banal, inteiramente evitável: simplesmente para o nosso alimento.

Porque consideramos que a vida de um animal, o que ele sente, seus desejos, seus medos não têm importância? É ele tão desprezível que mereça que nós lhe tiremos o único bem que ele possui (sua vida), pelo prazer de uma simples refeição?
Por que tão pouca consideração?

Freqüentemente as pessoas respondem: ora, os animais são irracionais, eles não são livres, foram feitos para isso... Essas razões são plausíveis? Por acaso devemos tratar os seres humanos diferentemente, segundo o grau da inteligência que possuam? Idiotas, autistas, gênios... devem ter direitos diferentes?

Por que há tantas formas de moral? Uma moral de igualdade para os humanos e outra forma de moral (segundo seus méritos) para os outros seres?

Devemos levar em consideração os interesses dos animais assim como levamos em conta os nossos. Devemos dar tanta importância a suas vidas, a seus sofrimentos, a suas alegrias, assim como damos aos nossos. Os argumentos utilizados para legitimar aos nossos olhos os sofrimentos que lhes causamos são indefensáveis.

Maltratá-los é injusto, exatamente porque é injusto maltratar os humanos, as razões são as mesmas: porque isto lhes faz sofrer e/ou lhes tira a vida. É necessário determos a carnificina atual: é tão mais urgente quanto o número de vítimas é pavoroso. Mais de um bilhão de animais vertebrados terrestres (bezerros, galinhas, porcos, etc.) são massacrados por ano para serem comidos apenas pelos franceses; assim como dezenas de milhares de peixes que também sofrem intensamente em criações de peixe ou durante a pesca. Se cada animal pudesse gritar antes de ser morto, o planeta terra vibraria com o estrondo de gritos incessantes e pavorosos que viriam de todos os lugares.

As prateleiras dos açougues e das peixarias expõem uma vasta carnificina que nós encontramos, de modo mais íntimo, ao longo de nossas refeições diárias, e no estômago de 98,5% da população (os 1,5% restantes já decidiram não mais comer carne nem peixe e, desta forma, não participar mais do massacre).

Este desprezo assassino não é justo. Somente através de um ato de violência podemos decidir que aqueles que não são de nossa espécie são insignificantes.

Trata-se de uma forma de discriminação tão arbitrária quanto o racismo e que se chama ‘ESPECISMO: discriminação fundamentada na espécie dos indivíduos, e que visa nos dar o direito de explorar outros seres que não façam parte da espécie ‘superior’. Assim como o racismo se fundamenta na discriminação feita a partir da raça (contra aqueles que não pertençam à raça superior)...

Reflita sobre o que você faz, reflita sobre as conseqüências dos seus atos!
A moral atual, especista, estabelece que os interesses vitais de um animal nada sejam perto do nosso mais insignificante interesse. Isto é justificável? Defensível? E se não o é, você pode continuar?

Pare com o massacre!

Anti especistas de Paris, Lyon, Bordeaux, Toulouse, Dijon, Grenoble, etc.

Nenhum comentário:

Postar um comentário